quinta-feira, 20 de maio de 2010

BRASIL É O PAÍS QUE CAUSA MAIOR IMPACTO AO MEIO AMBIENTE

Um estudo publicado na revista científica PloS One (www.plosone.org) identificou o Brasil como um dos países que mais causam danos ao meio ambiente. A pesquisa, intitulada “Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries”, foi produzida por pesquisadores da Universidade de Adelaide, Austrália, e publicada no dia 9 deste mês.
O artigo compara o estado da degradação do meio ambiente em mais de 170 países, utilizando diversos critérios, como crescimento da população de cada país, desmatamento, poluição marinha e perda da biodiversidade. O documento também apresenta dois rankings de países que mais causam impacto à natureza.
Segundo os autores, o objetivo do ranking é identificar as nações mais bem sucedidas na condução de políticas para reduzir a degradação ambiental, e também apontar as políticas que falharam. “Nosso objetivo aqui é apresentar métricas simples para medir os impactos ambientais – absolutos ou proporcionais – dos países”, diz o estudo, em livre tradução do inglês.
Em uma das listas, a que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, isto é, sem considerar o tamanho do país ou a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil foi classificado como o país que causa mais impacto no meio ambiente.
O principal motivo para que o Brasil tenha sido considerado o pior para o meio ambiente, na lista absoluta, é o desmatamento. O país é o primeiro no critério de perda de floresta natural e o terceiro em conversão do habitat natural. O Brasil também foi classificado como quarto no total de espécies ameaçadas e na quantidade de emissões de CO2.
“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.
A segunda lista classifica os países levando em conta seu impacto proporcional ao total de recursos naturais presentes em cada país. Nessa classificação, o Brasil não aparece entre os 20 piores.
“Este índice classifica os seguintes países como tendo o maior impacto ambiental proporcional: Cingapura, Coréia, Qatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrain, Malásia, Filipinas e Holanda”, diz o estudo.
De acordo com a pesquisa, existe uma relação, indicando que os países que mais degradam o meio ambiente são aqueles com maior população e maior riqueza.
“Os resultados também mostram que a comunidade mundial deve incentivar os países menos desenvolvidos a um melhor desempenho ambiental, especialmente na Ásia”, diz o artigo.
Isso porque seis países asiáticos aparecem no topo, tanto da lista proporcional quanto daquela que avalia o impacto ambiental absoluto: China, Indonésia, Japão, Malásia, Tailândia e Filipinas. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org.br)

POLUIÇÃO RADIOATIVA


Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Radiação é definida como uma energia que é irradiada. Em nossas vidas diárias, estamos expostos a radiações como a luz visível, as ondas de rádio, o radar e o calor. A radiação é também emitida por fornos de microondas, aparelhos de TV, rochas, solo, alimentos, ar, raios cósmicos de estrelas distantes, máquinas de raios-x dentários e o combustível usado em usinas nucleares.
O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos, câncer, etc.
Assim, poluição radioativa é o aumento dos níveis naturais de radiação por meio da utilização de substâncias radioativas naturais ou artificiais.
A poluição radioativa tem como fontes:
· Substâncias radioativas naturais: são as substâncias que se encontram no subsolo, e que acompanham alguns materiais de interesse econômico como petróleo e carvão, trazidos à superfície e espalhados no meio ambiente por meio de atividades mineradoras;
· Substâncias radioativas artificiais: substâncias que não são radioativas, mas que nos reatores ou aceleradores de partículas são “transformadas em radioativas”.
A fonte de poluição radioativa predominante é a natural, pois a poluição natural da Terra é muito grande, decorrente do decaimento radioativo do urânio, do tório e outros radionuclídeos naturais.
Devemos lembrar que a poluição radioativa provém principalmente de: indústrias, da medicina, testes nucleares, carvão, radônio, fosfato, petróleo, minerações, energia nuclear, acidentes radiológicos e acidentes nucleares.
Efeitos da radiação em seres vivos
As células, quando expostas à radiação,sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, tecidos, órgãos, e afetar todo o corpo.
No entanto, tende-se a avaliar os efeitos da radiação em termos de efeitos sobre as células, quando, na verdade, a radiação interage somente com os átomos presente nas células, e a isto denomina-se ionização. Assim, os danos biológicos começam em conseqüência das interações ionizantes com os átomos formadores das células.
Quanto maior o grau de especialização das células, isto é, quanto mais diferenciada for a célula, mais lentamente ela se dividirá. Uma exceção significativa a essa lei geral é dada pelos linfócitos (células do sistema de defesa do corpo), que, embora só se dividam em condições excepcionais, são extremamente sensíveis a radiação.
Um organismo complexo exposto às radiações sofre determinados efeitos somáticos, que lhe são restritos, e outros, genéticos, transmissíveis às gerações posteriores. Os fenômenos físicos que intervêm são ionização e excitação dos átomos. Estes são responsáveis pelo compartilhamento da energia da radiação entre as células.
Além dessas alterações funcionais, os efeitos biológicos caracterizam-se também pelas variações morfológicas. Entendem-se como variações morfológicas as alterações em certas funções essenciais ou a morte imediata da célula, isto é, dano na estrutura celular. É assim que as funções metabólicas podem ser modificadas ao ponto de a célula perder sua capacidade de efetuar as sínteses necessárias à sua sobrevivência.
Efeitos de altas doses
Além da morte há outros efeitos de dose de alta radiação:
· Perda de cabelo (epilação): é similar aos efeitos na pele, e ocorre depois de doses agudas de cerca de 500 Rad.
· Esterilidade: pode ser temporária ou permanente em homens, dependendo da dose. Em mulheres, é geralmente permanente, mas para isto são necessárias doses altíssimas, na ordem de 400 Rad nas células reprodutivas.
· Catarata (turvamento da lente do olho): surge para um limiar de dose de 200 Rad. Os nêutrons são especialmente relacionados com a catarata, devido ao fato de o olho conter água e esta ser absorvedora de nêutrons.
· Síndrome aguda de radiação: se vários tecidos e órgãos são danificados, pode-se produzir uma reação aguda. Os sinais iniciais e sintomas dessa síndrome são náusea, vômito, fadiga e perda de apetite. Abaixo de 150 Rad, estes sintomas, que são diferentes daqueles produzidos por uma infecção viral, podem ser a única indicação externa de exposição à radiação. Acima de 150 Rad, uma das três síndromes de radiação manifestam-se, dependendo do nível da dose.

Efeitos da exposição a baixas doses de radiação
Há três categorias gerais para os efeitos resultantes à exposição a baixas doses de radiação.
· Efeitos Genéticos: sofrido pelos descendentes da pessoa exposta.
· Efeitos Somáticos: primariamente sofrido pelo indivíduo exposto. Sendo o câncer o resultado primário, chama-se muitas vezes de Efeito Carcinogênico.
· Efeito In Útero: alguns, de forma errada, consideram estes como uma conseqüência genética da exposição à radiação, porque o efeito é observado após o nascimento, embora tenha ocorrido na fase embrionária/fetal. No entanto, trata-se de um caso especial de efeito somático, porque o feto é exposto à radiação.
Fonte: Manual do Professor " O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos" - SIECESC/SATC.

domingo, 2 de maio de 2010

COLETA SELETIVA

A coleta seletiva é adotada para separar o material que jogamos fora e que pode ser reciclado. Este material deve ser colocado em lixeiras especiais, sendo que cada lixeira possui uma cor diferente, indicando o tipo de lixo.

Por que é importante fazer a coleta seletiva do lixo?

Para poupar matéria-prima da natureza (menos corte de árvores, menos consumo de petróleo e outros minerais).
Para evitar que novas áreas sejam utilizadas para a construção de depósitos de lixo (aterros sanitários).
Para melhorar a qualidade de vida da comunidade (menos poluição e proliferação de doenças).
Para gerar empregos (catadores de lixo, recicladores).
Para criar nas pessoas a consciência ecológica (proteger o meio ambiente).
Para economizar energia elétrica na confecção de novos produtos.


Fonte: Manual do Professor: “O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos” – SIECESC/SATC

Você já notou que há lixeiras para coleta seletiva no pátio da escola.

Faça a sua parte! Use corretamente as lixeiras.

LIXO ESPACIAL

Os cientistas da NASA mapearam o espaço e constataram um problema que, há pouco tempo, parecia absurdo : o lixo espacial.
Esse lixo é formado por satélites desativados, destroços de foguetes e espaçonaves que se acumulam em torno da Terra. A NASA estima que existam cerca de 7 mil objetos, inativos, esquecidos na órbita terrestre. Estes objetos representam um pequeno risco para os habitantes do planeta Terra , porém podem ocasionar acidentes graves ao caírem, uma vez que se deslocam a uma velocidade aproximada de 7,5 quilômetros por segundo. Nas espaçonaves, foram colocados pára-choques espaciais que absorvem o impacto de um choque e, para proteger a Terra, foram criados canhões de raios laser testados em satélites com o objetivo de serem utilizados na destruição do lixo espacial.
Sabe-se que, dos 614 satélites em órbita, metade está quebrada e inativada. Porém, nenhuma missão foi planejada para a retirada desse lixo.

Fonte: Manual do Professor: “O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos” – SIECESC/SATC