Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Radiação é definida como uma energia que é irradiada. Em nossas vidas diárias, estamos expostos a radiações como a luz visível, as ondas de rádio, o radar e o calor. A radiação é também emitida por fornos de microondas, aparelhos de TV, rochas, solo, alimentos, ar, raios cósmicos de estrelas distantes, máquinas de raios-x dentários e o combustível usado em usinas nucleares.
O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos, câncer, etc.
Assim, poluição radioativa é o aumento dos níveis naturais de radiação por meio da utilização de substâncias radioativas naturais ou artificiais.
A poluição radioativa tem como fontes:
· Substâncias radioativas naturais: são as substâncias que se encontram no subsolo, e que acompanham alguns materiais de interesse econômico como petróleo e carvão, trazidos à superfície e espalhados no meio ambiente por meio de atividades mineradoras;
· Substâncias radioativas artificiais: substâncias que não são radioativas, mas que nos reatores ou aceleradores de partículas são “transformadas em radioativas”.
A fonte de poluição radioativa predominante é a natural, pois a poluição natural da Terra é muito grande, decorrente do decaimento radioativo do urânio, do tório e outros radionuclídeos naturais.
Devemos lembrar que a poluição radioativa provém principalmente de: indústrias, da medicina, testes nucleares, carvão, radônio, fosfato, petróleo, minerações, energia nuclear, acidentes radiológicos e acidentes nucleares.
Efeitos da radiação em seres vivos
As células, quando expostas à radiação,sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, tecidos, órgãos, e afetar todo o corpo.
No entanto, tende-se a avaliar os efeitos da radiação em termos de efeitos sobre as células, quando, na verdade, a radiação interage somente com os átomos presente nas células, e a isto denomina-se ionização. Assim, os danos biológicos começam em conseqüência das interações ionizantes com os átomos formadores das células.
Quanto maior o grau de especialização das células, isto é, quanto mais diferenciada for a célula, mais lentamente ela se dividirá. Uma exceção significativa a essa lei geral é dada pelos linfócitos (células do sistema de defesa do corpo), que, embora só se dividam em condições excepcionais, são extremamente sensíveis a radiação.
Um organismo complexo exposto às radiações sofre determinados efeitos somáticos, que lhe são restritos, e outros, genéticos, transmissíveis às gerações posteriores. Os fenômenos físicos que intervêm são ionização e excitação dos átomos. Estes são responsáveis pelo compartilhamento da energia da radiação entre as células.
Além dessas alterações funcionais, os efeitos biológicos caracterizam-se também pelas variações morfológicas. Entendem-se como variações morfológicas as alterações em certas funções essenciais ou a morte imediata da célula, isto é, dano na estrutura celular. É assim que as funções metabólicas podem ser modificadas ao ponto de a célula perder sua capacidade de efetuar as sínteses necessárias à sua sobrevivência.
Efeitos de altas doses
Além da morte há outros efeitos de dose de alta radiação:
· Perda de cabelo (epilação): é similar aos efeitos na pele, e ocorre depois de doses agudas de cerca de 500 Rad.
· Esterilidade: pode ser temporária ou permanente em homens, dependendo da dose. Em mulheres, é geralmente permanente, mas para isto são necessárias doses altíssimas, na ordem de 400 Rad nas células reprodutivas.
· Catarata (turvamento da lente do olho): surge para um limiar de dose de 200 Rad. Os nêutrons são especialmente relacionados com a catarata, devido ao fato de o olho conter água e esta ser absorvedora de nêutrons.
· Síndrome aguda de radiação: se vários tecidos e órgãos são danificados, pode-se produzir uma reação aguda. Os sinais iniciais e sintomas dessa síndrome são náusea, vômito, fadiga e perda de apetite. Abaixo de 150 Rad, estes sintomas, que são diferentes daqueles produzidos por uma infecção viral, podem ser a única indicação externa de exposição à radiação. Acima de 150 Rad, uma das três síndromes de radiação manifestam-se, dependendo do nível da dose.
Efeitos da exposição a baixas doses de radiação
Há três categorias gerais para os efeitos resultantes à exposição a baixas doses de radiação.
· Efeitos Genéticos: sofrido pelos descendentes da pessoa exposta.
· Efeitos Somáticos: primariamente sofrido pelo indivíduo exposto. Sendo o câncer o resultado primário, chama-se muitas vezes de Efeito Carcinogênico.
· Efeito In Útero: alguns, de forma errada, consideram estes como uma conseqüência genética da exposição à radiação, porque o efeito é observado após o nascimento, embora tenha ocorrido na fase embrionária/fetal. No entanto, trata-se de um caso especial de efeito somático, porque o feto é exposto à radiação.
Fonte: Manual do Professor " O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos" - SIECESC/SATC.
Tema escolhido pela equipe, Caroliny Souza Nascimento, e Kelle Estácio Cardoso.1º ano, turma - 106 Equip. Externa :D, beijos :*
ResponderExcluirnós vamos fazer reportagem dos trabalhos da 1º1!
ResponderExcluirnomes:Tailan,Mirella E Jessica turma:1º6
oi to na net!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirPO ACHEI MUITO LEGAL TE ADORO PROF
ResponderExcluirBEIJOS
NAIARA 72
SSS
Nós faremos uma entrevista com uma pessoa que estudou muito a radioatividade, e tem muito a nos ensinar. :D
ResponderExcluirKelle Cardoso, Caroliny Souza. :*
esse texto contribuiu para o fechamento do nosso tcc, obrigada pelas informações e por contribuir para amplar nossos conhecimentos.
ResponderExcluirednalda, maria rejane, néllis, vanderlene e glesia - curso técnico em radiologia da etsus-to