quinta-feira, 20 de maio de 2010

POLUIÇÃO RADIOATIVA


Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Radiação é definida como uma energia que é irradiada. Em nossas vidas diárias, estamos expostos a radiações como a luz visível, as ondas de rádio, o radar e o calor. A radiação é também emitida por fornos de microondas, aparelhos de TV, rochas, solo, alimentos, ar, raios cósmicos de estrelas distantes, máquinas de raios-x dentários e o combustível usado em usinas nucleares.
O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos, câncer, etc.
Assim, poluição radioativa é o aumento dos níveis naturais de radiação por meio da utilização de substâncias radioativas naturais ou artificiais.
A poluição radioativa tem como fontes:
· Substâncias radioativas naturais: são as substâncias que se encontram no subsolo, e que acompanham alguns materiais de interesse econômico como petróleo e carvão, trazidos à superfície e espalhados no meio ambiente por meio de atividades mineradoras;
· Substâncias radioativas artificiais: substâncias que não são radioativas, mas que nos reatores ou aceleradores de partículas são “transformadas em radioativas”.
A fonte de poluição radioativa predominante é a natural, pois a poluição natural da Terra é muito grande, decorrente do decaimento radioativo do urânio, do tório e outros radionuclídeos naturais.
Devemos lembrar que a poluição radioativa provém principalmente de: indústrias, da medicina, testes nucleares, carvão, radônio, fosfato, petróleo, minerações, energia nuclear, acidentes radiológicos e acidentes nucleares.
Efeitos da radiação em seres vivos
As células, quando expostas à radiação,sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, tecidos, órgãos, e afetar todo o corpo.
No entanto, tende-se a avaliar os efeitos da radiação em termos de efeitos sobre as células, quando, na verdade, a radiação interage somente com os átomos presente nas células, e a isto denomina-se ionização. Assim, os danos biológicos começam em conseqüência das interações ionizantes com os átomos formadores das células.
Quanto maior o grau de especialização das células, isto é, quanto mais diferenciada for a célula, mais lentamente ela se dividirá. Uma exceção significativa a essa lei geral é dada pelos linfócitos (células do sistema de defesa do corpo), que, embora só se dividam em condições excepcionais, são extremamente sensíveis a radiação.
Um organismo complexo exposto às radiações sofre determinados efeitos somáticos, que lhe são restritos, e outros, genéticos, transmissíveis às gerações posteriores. Os fenômenos físicos que intervêm são ionização e excitação dos átomos. Estes são responsáveis pelo compartilhamento da energia da radiação entre as células.
Além dessas alterações funcionais, os efeitos biológicos caracterizam-se também pelas variações morfológicas. Entendem-se como variações morfológicas as alterações em certas funções essenciais ou a morte imediata da célula, isto é, dano na estrutura celular. É assim que as funções metabólicas podem ser modificadas ao ponto de a célula perder sua capacidade de efetuar as sínteses necessárias à sua sobrevivência.
Efeitos de altas doses
Além da morte há outros efeitos de dose de alta radiação:
· Perda de cabelo (epilação): é similar aos efeitos na pele, e ocorre depois de doses agudas de cerca de 500 Rad.
· Esterilidade: pode ser temporária ou permanente em homens, dependendo da dose. Em mulheres, é geralmente permanente, mas para isto são necessárias doses altíssimas, na ordem de 400 Rad nas células reprodutivas.
· Catarata (turvamento da lente do olho): surge para um limiar de dose de 200 Rad. Os nêutrons são especialmente relacionados com a catarata, devido ao fato de o olho conter água e esta ser absorvedora de nêutrons.
· Síndrome aguda de radiação: se vários tecidos e órgãos são danificados, pode-se produzir uma reação aguda. Os sinais iniciais e sintomas dessa síndrome são náusea, vômito, fadiga e perda de apetite. Abaixo de 150 Rad, estes sintomas, que são diferentes daqueles produzidos por uma infecção viral, podem ser a única indicação externa de exposição à radiação. Acima de 150 Rad, uma das três síndromes de radiação manifestam-se, dependendo do nível da dose.

Efeitos da exposição a baixas doses de radiação
Há três categorias gerais para os efeitos resultantes à exposição a baixas doses de radiação.
· Efeitos Genéticos: sofrido pelos descendentes da pessoa exposta.
· Efeitos Somáticos: primariamente sofrido pelo indivíduo exposto. Sendo o câncer o resultado primário, chama-se muitas vezes de Efeito Carcinogênico.
· Efeito In Útero: alguns, de forma errada, consideram estes como uma conseqüência genética da exposição à radiação, porque o efeito é observado após o nascimento, embora tenha ocorrido na fase embrionária/fetal. No entanto, trata-se de um caso especial de efeito somático, porque o feto é exposto à radiação.
Fonte: Manual do Professor " O Meio Ambiente Está Em Nossas Mãos" - SIECESC/SATC.

7 comentários:

  1. Tema escolhido pela equipe, Caroliny Souza Nascimento, e Kelle Estácio Cardoso.1º ano, turma - 106 Equip. Externa :D, beijos :*

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  2. nós vamos fazer reportagem dos trabalhos da 1º1!
    nomes:Tailan,Mirella E Jessica turma:1º6

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  4. NAIARA CRISTINA NUNES DE OLIVEIRA26 de maio de 2010 às 06:35

    PO ACHEI MUITO LEGAL TE ADORO PROF
    BEIJOS
    NAIARA 72
    SSS

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  5. Nós faremos uma entrevista com uma pessoa que estudou muito a radioatividade, e tem muito a nos ensinar. :D
    Kelle Cardoso, Caroliny Souza. :*

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  6. esse texto contribuiu para o fechamento do nosso tcc, obrigada pelas informações e por contribuir para amplar nossos conhecimentos.
    ednalda, maria rejane, néllis, vanderlene e glesia - curso técnico em radiologia da etsus-to

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